quinta-feira, 28 de agosto de 2008

O que é um "fura-olho"?

A menina gosta do garoto, mas ele preferiu a amiga dela. Se ela não fizer nada, ótimo. Ficará vendo a amiga feliz com o cara pelo qual as duas estão apaixonadas. Um dia eles terminam. A amiga conta para a sofrida recém-separada que sempre gostou do ex dela. Ela é fura-olho?
Um outro rapaz termina com a namorada. Diz que não suporta nem olhar mais na cara dela. O amigo vai lá e conquista ela. O ex acha ruim. O amigo é fura-olho?
Em ambas situações, tudo depende do ponto de vista e do quanto os amigos conversaram. Uma boa coversa pode gerar surpresa/revolta, de início, mas não causará a sensação de soco na boca do estômago quando o novo casal for visto junto. Mesmo que não haja mais sentimento entre os dois ex, os dois amigos devem sempre conversar, ver o que cada um pensa da situação. Se para ambas as partes estiver tudo ok, qual o problema?
O importante é que o respeito nunca pode faltar. Agir pelas costas sem se imnportar sobre o que seu amigo pode pensar é falta de respeito. É sinal de falta de amizade. E se alguém que souber disso agir mesmo assim, já é um fura-olho. Mesmo sem ficar com ninguém que o amigo gosta ou um dia gostou.

Vende-se um rim

Pode parecer inocente e até prático: todo mundo baixa filmes, seriados e música pela internet. Claro, os DVDs, os boxes com as temporadas e os CDs mesmo estão os olhos da cara (e só Deus sabe o quanto custa um olho!). Se fossemos pagar pelo original de cada coisinha que quiséssemos assistir ou ouvir, precisaríamos vender também a perna, o braço, um rim... Mas e as pessoas que trabalharam tanto para a produção do nosso entretenimento, como ficam?
Muitas pessoas são envolvidas nessa produção. Desde o Hugh Laurie (House md) até o Seu Zé, faxineiro do estúdio. Com tantos adeptos da pirataria, eles recebem muito menos do que receberiam. Claro que eles não ficam no prejuízo, pois ainda existem pessoas que não se importam de vender rim para se divertir dentro da lei. Mas que é uma tremenda sacanagem, é!
A solução? Algo como um pacote que pagamos com uma certa regularidade (todo mês? a cada trimestre?) que nos dá o direito de baixar os filmes e músicas que quiséssemos! Seria mais justo.

(Sim, eu baixo músicas e peço ao meu cunhado que baixe filmes. Ainda tenho muito carinho pelo meu rim.)

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Uma história (parte 7)

(um pouco do passado para poder explicar o presente)

Ela morava com a família. Ele, vindo de Niterói, morava sozinho em São Paulo.

O fato dele morar sozinho trazia certa privacidade ao casal. Ele buscava ela, saíam e depois iam para seu apartamento. Às vezes iam direto para lá, ver filme ou apenas ficar de bobeira. Podiam dormir a hora que quisessem, acordar quando bem entendessem sem serem acordados por vozes de outras pessoas, comiam quando bem entendiam e podiam conversar por horas sem serem interrompidos (exceto quando o telefone tocava). O fato dele morar sozinho só parecia trazer vantagem para eles como casal, mas havia um problema.
Parte da família dele estava no RJ, parte estava na Ásia. O problema é que a parte que morava na Ásia era justamente: pai, mãe e as duas irmãs. Motivo: o pai conseguiu um ótimo emprego lá. Moravam lá já desde antes o rapaz conhecer a garota. Logo que ela soube, teve medo de que um dia ele resolvesse sair do país. Morar fora... E ela, como ficaria?
Ela se lembrava que, quando começaram a namorar, ela perguntou:

- Você, depois de se formar, pretende voltar para Niterói?
- Não, - respondeu ele - minha vida é aqui.

Ela se agarrava a essa resposta: "Minha vida é aqui."
Mesmo assim, o medo persistia.

Um dia ela desabafou sobre seu medo com sua melhor amiga e ela disse:
-Imagine, ele te ama! Você acha mesmo que ele teria coragem de te deixar?

E ela estava certa. Ele não pensava em abandoná-la. Por isso que, pouco antes do Natal de 2007 ele contou a ela que pretendia morar na Europa depois que se formasse - e a convidou para morar com ele.

"Como assim ele pretende ir embora? Ele não tinha dito que a vida dele era aqui?", pensava ela.

O que ela percebeu, então, é que aquele dia ele havia respondido outra coisa. A vida dele não poderia mais ser em Niterói. Seria, no mínimo, aqui. Voltar para sua cidade natal seria "querer menos". E ele sempre foi de "querer mais".

Ela aceitaria? Poderia abandonar a família que precisava dela? Poderia arriscar sua vida profissional dessa maneira? Ela não sabia. Ele entendeu que ela precisava de um tempo para pensar.

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Ser independente é...

Escolher um caminho no qual todos acham que não é o melhor para você - todos, exceto seu coração. Usar uma roupa que todos dizem não ser tão legal - mas que você ama. Pode ligar o som lá no alto sem ter alguém para reclamar - e você poder dançar loucamente pela casa, sem que ninguém ria de você.
Comer o que bem entender (sem descuidar da saúde) sem que alguém diga "come mais frango!" - afinal, nada mais chato do que ser obrigada a comer algo que não gosta.
Poder dizer "eu te amo" a quem quiser, quando quiser - sem se importar com os olhares espantados.
Poder fazer o que quiser - mesmo sabendo que você e mais ninguém é que vai arcar com as conseqüências.
Ser independente é mais do que ser responsável: é ser corajosa!

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Uma luz no fim do túnel

Lembro bem do dia que minha amiga disse "Não seria melhor terminar? Sempre que falo com você, você está chorando por causa dele!". Bom, não que eu falasse com muita freqüência com minha amiga, mas era fato que que sofria muito quando meu ex não era ex. Até hoje, quando olho para trás não entendo o que me prendia a ele. Respondi à minha amiga que sim, era melhor terminar. O que fiz? Liguei para o fulano fazendo as pazes.
Vivi uma paixão obsessiva (nunca amei aquele ser!). Fiquei dois anos e meio com a peça e vou te dizer que foram os dois anos e meio mais mal gastos da minha vida, exceto pelo seguinte: aprendi muito de mim mesma. Aprendi que não se pode fazer outra pessoa gostar de você. Aprendi que por mais que o vigiemos, quando o cara quer, ele apronta. Aprendi que tudo acaba. Talvez, se não fosse pelo aprendizado que tive, meu atual namoro não daria certo. O amor verdadeiro é tão diferente! Talvez a paixão obsessiva seja um presente nosso para as pessoas que não merecem ser amadas por nós.
O que aconteceu no fim? Ele me pediu um "tempo" para "pensar". Essa foi a luz no fim do túnel. Mandei ele pastar. Estava, enfim, livre dessa obsessão. Aliviada.
 
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