terça-feira, 28 de julho de 2009

Meu personagem

Nunca parei para pensar sobre qual personagem de tv eu sou. Mas ultimamente as pessoas dizem por mim: sou May(r)a, de Caminho das Índias. Por quê? Porque estou com uma espinha gigante no meio da testa e ficam dizendo que é meu terceiro-olho. Podem zoar, podem zoar. Mas pelo menos eu já peguei o Bahuan e agora o Raj é meu. Rá!


Pegael, Raj!!

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Você torcaria uma viagem de formatura por uma aula de cálculo?

Todas voltaram morenas, cheias de tranças no cabelo, animadas, felizes e cheias de babados para contar. Eu ainda estava branquela, cabelo normal, desanimada, sem novidades, cansada da rotina e pior: não estava voltando de lugar algum. No último ano do colégio houve a tão sonhada viagem para Porto Seguro. A princípio, desisti de ir por achar que era muito cara, mas minha mãe disse que pagaria sem problemas. Mas então o estrupício do meu ex namorado disse, fazendo beiço, "Se você quiser ir, vai... Mas não vou ficar nem um pouco feliz com isso.". Foi o suficiente para eu largar a viagem que eu mais esperava, deixar de curtir com minhas melhores amigas uma semana inesquecível... Tudo isso para quê? Para o besta do meu ex, durante a semana que fiquei na minha cidade, não querer sair comigo e o máximo que fez foi me levar para a aula de cálculo da faculdade de matemática dele. Se o meu arrependimento matasse, meu ex já estava morto!

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Teria sido perfeito...

... se não fosse com ele. Teria sido perfeito se fosse com você. Se não fosse por mera curiosidade, e sim por amor, por estar pronta. Teria sido divertido te fazer esperar o tanto quanto fiz ele esperar - certeza que você iria pirar! Teria sido de primeira, já que você já teria experiência, enquanto ele mal sabia beijar. Teria sido engraçado, porque rimos de tudo da nossa vida, inclsuive nessa área - roupas enroscadas, chutes não propositais. Não teria sido sem graça como foi. Teria sido perfeito se eu tivesse te esperado. Mas não foi. Tudo que eu fiz nessa vida me preparou para te encontrar. Mas certas lembranças prefiro esquecer.

Pauta para o site da Capricho - Como foi a sua primeira vez?

quinta-feira, 16 de julho de 2009

O que eu preciso dizer senão morro engasgada

Sempre que digo que ainda sou apaixonada por você, pode-se passar a idéia de que desde que te conheci a paixão é a mesma. Não. Acho que você não tem noção de que já passei por meus momentos de dúvida (que devem ter durado menos de 1 ou 2 dias), passei por meus momentos de desapaixonada (idem), passei por meus momentos que estive decepcionada (ok, esse durou mais hehe).

Sabe quantas vezes me apaixonei por você? Muitas. Se apaixonar não depende só do jogo de sedução que seu parceiro faz, mas também depende de você se deixar apaixonar. Inúmeras vezes me permiti apaixonar por você e cada vez foi de uma forma diferente. Com o tempo a gente não fica mais eufórico, cheio de borboletas no estômgado (mas pode ficar de vez em quando, por que não? Nessa área, não existem regras.). Com o tempo, o "permitir se apaixonar" é ficar atento aos detalhes do dia a dia. Se dar contar dos detalhes que formam a pessoa que um dia te conquistou.

Já me reapaixonei quando observava você comendo, sacodindo o talher, como uma mania.
Já me reapaixonei quando observei o modo como seus olhos se movem quando você me conta algo que te revoltou.
Já me reapaixonei quando, de outro cômodo do seu apartamento, você me chamou dizendo "Pateeeeta...". Já me reapaixonei reparei em você zanzando pelo seu apartamento, arrumando a posição das cadeiras, da mesinha, dos controles remotos.
Já me reapaixonei quando você insistiu em me ensinar a dirigir (e no seu carro!) e brincava dizendo "Pega no meu câmbio!" hauahuhuha
Já me reapaixonei várias vezes ao notar o modo como você se espreguiça ao acordar e o modo teatral como você salta da cama.
Já me reapaixonei quando me dei conta de que você adotou o termo "banho de beleza", que eu dizia brincando quando me referia aos seu banhos extremamente demorados.
Já me reapaixonei quando você sugeriu que eu tirasse um pedacinho da sua barba (e eu morri de aflição).
Já me reapaixonei até quando observei você sacudindo a cabeça para escovar os dentes! E me reapaixonei mais ainda quando percebi que você não faz isso de brincadeira ("Nossa, ele realmente escova os dentes assim!").
Já me reapaixonei quando, disfarçadamente, olhei você assistindo filme. Os olhos quase que estatelados, a boca semiaberta... A típica cara de bobo que homens fazem quando assistem a algo que prende a atenção deles!
Já me reapaixonei quando você começou a correr pra fugir de mim e a choramingar como criança... Tudo para eu não espremer a espinha dolorida das costas.
Já me reapaixonei quando, do nada, você me tascou um beijo na bochecha.
Já me reapaixonei tantas vezes por você... Porque com o tempo aprendi que a paixão pode ser alimentada pelas coisas mais simples - mas essa é uma paixão madura, que nos permite ver os defeitos da pessoa, o contrário da paixão maluca que você mencionou, certa vez, de início de namoro.

Agora, quantas vezes amei você? Uma. Será que já tive minhas dúvidas? Com certeza. O bom é que a dúvida não durou mais do que 15 minutos. E ter dúvida não significa que o sentimento não está lá. Ter dúvida, ficar confuso e tudo o mais é o direito de cada um e extremamente comum quando amamos pela primeira vez - e em um relacionamento que já pode ser considerado longo. Você pode ter a dúvida que quiser. Até o fim da minha vida vou acreditar que esse sentimento está aí.

E amar, é o quê?
Bom, se eu soubesse explicar, certamente já teria explicado para dizer o tão temido "Tá vendo?????" que todos odeiam ouvir. Mas não sei explicar e isso é algo que você terá de descobrir com o tempo. E tenho certeza de que no dia que você descobrir que o amor é mais tranquilo e simples do que imaginamos, você sentirá uma paz interior imensa. É a beleza simples de vida que muitas vezes escapa aos nossos olhos. Deus não é escandaloso quando se trata do que realmente vale a pena viver.

Sorte de hoje do orkut: Ser simples é ser incrível.

E vamoquevamo rumo aos 3 anos! o/
(e aos 15, e aos 20, aos 50...)

sábado, 4 de julho de 2009

Quer que eu desenhe?

Nesse ano, como presente de aniversário de namoro e comemoração, fomos ao show do The Kooks. Eu queria chegar lá bem cedo para ficar colada ao palco, mas não deu. Além dele ter saído um pouco depois do estágio, ainda enrolamos na entrada comprando camiseta da banda. Chegando lá, atpe que ficamos perto, mas não o tanto que eu queria, mas ok, estávamos felizes da vida!
Pouco depois que a banda entrou em cena, reparamos que o vocalista cortou o cabelo. Nas fotos espalhadas na internet o cara sempre aparece com um respeitável cabelão bagunçado (procurem por Luke Pritchard).

Marcelo - Ué, eu jurava que o cabelo dele era parecido com o cabelo do guitarrista...
Eu - Ué, ele cortou o cabelo!

Um tempo depois... O mesmo diálogo:

Marcelo - Ué, eu jurava que o cabelo dele era parecido com o cabelo do guitarrista...
Eu - Ué, ele cortou o cabelo!

E no fim do show...

Marcelo - Ué, eu jurava que o cabelo dele era parecido com o cabelo do guitarrista...
Eu - Ué, ele cortou o cabelo!

Esse é o meu Pateta!

E-mails Diários (ou EDs)

Logo quando ele partiu para Cingapura, decidi mandar um e-mail por dia para ele por dia, já que o horário ia ser totalmente inverso. Enquando ele estivesse dormindo, eu estaria acordada. Isso servia de incentivo a mim para dormir de tarde também (não me julguem mal, eu não tinha mesmo o que fazer naquelas férias, isso me deixou louca!). Eu ia dormir pedindo muito que sei lá minha alma conseguisse encontrar a dele nos sonhos. Claro que eu não conseguia, e se conseguia, não lembrava. Mas eu sentia que dormindo de tarde, eu estava mais perto dele.
Ele também me mandava um e-mail por dia, contando as novidades, mandando as fotos da viagem... Mas esses e-mail foram mais importantes do que muita gente imagina. Foi por ele as primeiras declarações fofas, além do "Estou apaixonado" e "Eu não me canso de olhar pra você!" que ele me disse pessoalmente. Lá eu confessei que não sabia o que era exatamente o que eu sentia, pois era algo totalmente novo. Ele disse que também se sentia assim... Eu dava pulos de alegria quando, por volta do meio-dia, chegava um e-mail dele!
Claro, não passamos essas três semanas (quase quatro!) apenas no e-mail. Nossa sorte era o esquema de telefone que tem na casa da família dele, que dá para ligar para telefone fixo daqui (parece que é coisa de satélite, não sei). Todas as minhas noites, manhãs dele, logo que ele acordava e pouco antes de eu ir dormir, ele me ligava.
E foi assim que passei as férias de julho de 2007. Ansiando pelo meio-dia e pouco para ler os e-mails dele. Ansiando pelo soninho de tarde para ficar mais perto dele. Ansiando pela noite para ouvir a voz dele. Ansiando para o fim das férias para sentir novamente o abraço dele. Coisa de pessoa apaixonada? Não. Coisa de pessoa que ama e sente saudades.

E-mail muito chique

Pouco depois que começamos a namorar (exatamente 2 semanas e 4 dias depois) ele foi para Cingapura ver a família. Veio se despedir de mim numa 3ªf de noite e pegou o avião na 4ªf de tarde. A viagem é longa, ele só chegaria lá na 6ªf. Eu, que morro de medo de avião, fiquei agoniada de imaginar alguém que eu já amava (embora eu ainda não soubesse disso) tanto tempo dentro daquele treco! E minha mãe não me ajudava: "Ai, a essa hora ele está em cima do Atlântico".
Bom, eu nunca andei de avião e acho que eu herdei esse medo da minha mãe, pois quase todas as vezes que minha mãe pegou avião, houve algum problema (pouso forçado, quase queda, enfim). Ela estava quase tão agoniada quanto eu! Mas eu implorava para ela não me lembrar que ele estava dentro de um negócio que, qualquer coisa, poderia despencar, rumo a três (quase quatro, se fosse contar o tempo de vôo) longas semanas sem a gente se ver.
Quando ele partiu de viagem fiquei num estado catatônico. Não conseguia comer direito, não conseguia rir, não conseguia sequer chorar. Bom, na verdade eu conseguia chorar quando eu pegava a última blusa que usei quando o vi e que ainda estava com o cheiro dele. É engraçado como a distância parece arrancar um pedaço - mesmo que esse pedaço tenha "brotado" em você há apenas 2 semanas e 4 dias. Era como se do nada surgisse uma verruga na minha testa e sem anestesia alguém fosse com uma tesoura e pic cortasse ela.
Na 5ªf, ainda em estado catatônico, abri meu e-mail e -surpresa! - tinha um e-mail dele. "Aposto que to te escrevendo mais cedo do que vc imaginava!", dizia no início. Ele estava em Frankfurt (ai, que chique!), esperando pegar mais um avião... Claro, vôo para o outro lado do mundo não poderia ser direto, né? Mas pelo menos era o último de três que ele pegaria... Ainda tinha os três aviões da volta, mas eu só precisaria me preocupar com isso depois de três semanas.
Um e-mail curto, dizendo que ainda faltava muito tempo para o próximo vôo, que esperava que desse para matar um pouco da saudade, que estava totalmente perdido no tempo, que ficou pensando em mim na viagem... É, deu para me tirar um pouco do estado catatônico ;)

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Beijo Nhá Benta

Ano passado, quando estava chegando o dia dos namorados (e meu aniversário e nosso aniversário de namoro - é tudo em data proxima!), fomos ao shopping e nos separamos por lá. Cada um foi para um canto para comprar o presente do outro. Depois de muito rodar no shopping, ele concluiu que naquele shopping não encontraria tudo que queria me dar e resolvemos ir a outro shopping.
Antes de sair, resolvemos dar uma paradinha. Eis que surge ele com uma sacolinha, dizendo que comprou algo para nós. Lá dentro havia duas Nhá Bentas. Sentamos em um banco e começamos a comer.
Ele, apaixonado por Nhá Benta, equanto mastigava, estava pensativo. Depois de engolir o pedaço, disse:

- Como será um beijo de Nhá Benta?

Engoli meu pedaço e tasquei um beijão nele. Nossa, como é bom!
Depois não consegui resistir... Todas as vezes que ele dava uma mordida e ficava um pouquinho do recheio em seus lábios, eu ia lá e beijava ele. Pode parecer nojento, mas garanto a vocês que foi uma delícia *.*

Já pensou ficar quase 2 anos sem ver sua mãe?

Eu já pensei nisso; não há como não pensar, já que há 2 anos meu namorado não vê a mãe dele. Ela mora com o pai dele e minhas duas cunhadas em Cingapura. O pai conseguiu vir passar uns dias rápidos no Brasil nesse tempo todo, mas a mãe não. Bom, hoje ele volta à cidade natal dele para encontrar a mãe que está no Brasil, que veio entregar uma das filhas para morar novamente no Brasil (\o/). E me dói pensar que ele está indo para lá para encontrar ela, mas não para ficar com ela. Está indo lá passar uns dias com ela e depois haverá novamente a despedida, pois ela voltará para Cingapura.
Não é fácil namorar um cara que mora longe da família. Tenho certeza de que se ele tivesse opção, optaria por estar com eles. Dizem para mim que deve ser muito bom, afinal temos mais privacidade e não tenho sogra pegando no meu pé. Ok, temos privacidade. Mas eu amo a minha sogra, amo toda a família dele como se fosse a minha. Comofas?
Não é fácil. Primeiro porque a cabeça e o coração dele nunca estão 100% aqui. Em períodos letivos, ele se ocupa quase que por inteiro com a faculdade e o estágio. Nas férias, a cabeça dele só tem um pensamento: ficar com a família (é justo!). Nas férias passadas, ninguém da família pôde vir para cá, e vocês pensam: ok, você teve ele só pra você! Não. Ele ficou triste, ficou mal, tentou esconder isso de mim, mas eu percebo quando ele está fora de seu normal. Sem contar que eu mesma sinto falta deles, apesar do pouco convívio. Sabe quando você já ama algumas pessoas e não sabe explicar de onde veio esse amor? Mas ele está aqui. Garanto.
O segundo problema é que isso tudo faz eu ter um namorado com um buraco por dentro - palavras dele prórpio. Um buraco que nunca fecha. Por mais que eu tente, por mais que eu o anime, por mais que ele me garanta que eu o ajudo a superar isso, o buraco continua lá.
O terceiro é que essa cacetada da vida fez ele construir um muro em volta dele. Tudo ele achava que tinha que resolver sozinho, que tinha que sofrer sozinho, que tinha que superar sozinho... Sozinho, sozinho, sozinho... Mas quando começamos a namorar, ele não estava mais sozinho... Mas quem disse que ele percebeu isso? Vou te contar: com muito custo consegui eliminar esse terceiro problema. "Você não está sozinho, entenda isso!!"
Minha meta, atualmente, é diariamente tapar um pouco do buraco que ele tem. Ok, é um buraco do tamanho do Maracanã, e eu tenho apenas uma pá. Mas quem sabe, no futuro, do nosso amor, nasça uma pessoa especial com uma pá... E mais outra com outra pá... E outra... Tenho certeza que essas pás a mais farão diferença.
Quem sabe um dia os pais dele voltem a morar aqui? Quem sabe um dia a gente more perto deles? Mas uma coisa boa isso trouxe: deu para ver o quanto esse meu namorado tão especial valoriza a família. Se não valorizava antes, valoriza muito agora. Ok, sei que ele valorizava antes, mas sei que agora as coisas são muito diferentes diante dos olhos dele. É com esse cara especial que eu quero contruir uma família. E recrutar muitas e muitas pás para me ajudar a fazer esse cara cada dia mais feliz =)
 
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