segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Último fim de semana

Então ela viu o que não devia ver
Então ele disse que não devia dizer
Então ela engoliu o que tinha pra derramar
Nem gestos gentis puderam arrumar

Então eles saíram e foram passear
e ele sorriu o que deveria chorar
Então ela disse o que não podia calar
E então resolveram que tinham que terminar

E chegou o dia que a festa parou
Chegou o dia que a música não tocou
Chegou o dia que o amor se calou
E o fim de semana... Enfim se acabou

[mais uma música em potencial]

domingo, 30 de agosto de 2009

Te quero

Essa falta que você me faz
deixa um gostinho de quero mais
Te quero tanto
Oh, te quero tanto

Sua boca vem me falar
o que seu olhar só quer calar
Te quero tanto,
Oh, te quero tanto

[A sua ausência só desperta
o que há de pior em mim
Você só quer ser meu amigo
e eu... Te quero tanto... Oh, como eu te quero... Te quero tanto...]

Mas se você não me quiser
vou levando a vida como der
Em todo lugar sinto seu cheiro
e esse beijo que você deixou
eu não me esqueço
Você não sai de mim
e eu sei que não saio de você

Te quero tanto...

[A sua ausência só desperta
o que há de pior em mim
Você só quer ser meu amigo
e eu... Te quero tanto... Oh, como eu te quero... Te quero tanto...]

Te quero... Oh, como eu te quero... Tanto...

{se um dia eu grava essa música, posto o link aqui =)}

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Stop ou pause?




Meu melhor amigo é compreensivo, embora de vez em quando estoure. Ele é simpático, divertido, carinhoso (mãos dadas e abraços são regalias apenas para ele) e em muitos aspectos me completa. Seria perfeito se ele se apaixonasse por mim, não? Pois é, mas aí que tá: meu melhor amigo é meu ex namorado. Ele sempre foi meu melhor amigo, desde os tempos de namoro. Se ele se (re)apaixonasse por mim, talvez pudéssemos dar continuidade num filme em que deram um stop - mesmo que tudo indique que apenas deram um pause.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Aos 17 anos...




Eu ainda sofria com o isolamento no colégio.
Eu ainda achava um arraso pintar as pontas de cabelo de cores diferentes.
Eu ainda saía em fotos com pessoas que na época eu julgava serem as mais importantes - mas que no futuro seriam vetadas.
Eu ainda conseguia comer mais que todo mundo e não engordar.
Eu ainda pensava que a vida adulta estava longe.
Eu ainda queria ser jornalista.
Eu ainda achava que podíamos controlar nossas próprias vidas - e que ninguém melhor que nossa família para saber o que eu realmente precisava.
Eu ainda achava que iria me casar com meu primeiro namorado.
Aliás, eu ainda achava que ia me casar.
Eu ainda achava que cariocas eram imprestáveis - sem exceção.
Aliás, eu ainda achava que eu nunca amaria um carioca da Poli.
Eu ainda achava que voltaria a fazer teatro quando passasse a época do vestibular.
Eu ainda achava que um dia seria famosa.
Eu ainda achava que aos 21 anos eu já seria independente e noiva.
Eu ainda achava que aos 21 eu estaria bem resolvida comigo mesma.
Eu ainda achava que eu ainda cresceria e viraria uma mulher linda.
Eu ainda achava - pelo menos torcia - que como uma passe de mágica eu não seria mais uma menina "despeitada"... Ou seja, eu ainda achava que eu não precisaria colocar silicone.
E se ainda precisasse, eu ainda achava que eu não me sentiria mal com isso.

Aos 17 anos me iludi muito.
Aos 17 anos eu acreditava em fatos que hoje sei que não são verdade.
Ao mesmo tempo que muito permanece igual, muito mudou.
O essencial é que hoje, com 21 anos, ao contrário de quando eu tinha 17, eu sei o que é o amor - e como sei!
Aprendi também que é muito difícil se abrir com alguém - mas é mais difícil ainda calar quando é preciso.
Hoje, aos 21, assim como quando eu tinha 17, eu ainda não sei ser paciente. Mas ao contrário daquela época, hoje sei que isso será fundamental para a minha vida.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

O dia que ele achou que eu tinha cara de relógio

Era início de 2007. Após meses brigando em um namoro que estava durando mais do que deveria, enfim, um pouco de paz. De repente, paramos de brigar. Ok, ocasionalmente havia uma discussão bobinha. Nada comparado a antes. Pensei "Agora temos jeito!". O melhor amigo dele me disse "Essa viagem fez bem para vocês... Acho que agora vocês ficam bem!". Um mês depois minhas aulas na faculdade começaram. Ainda sem brigas. Conheci novas pessoas. Sem brigas. Ele ficou com ciúmes, vivia dizendo que logo eu o trocaria por outro cara mais bonito. Ainda sem brigas. Um mês após o início de minhas aulas, e dois meses sem brigas, brigamos. Nada feio. Algo bobo. Eu escuto que talvez seja melhor "darmos um tempo". Não me deu motivos. Sem mais nem menos. Perguntei às pessoas o que ele dizia a respeito do motivo do "tempo" (afinal, eu tinha o direito de saber!). A resposta? "Brigamos demais"

[Pauta para o site da Capricho. Tema: "Foras sem noção: qual o pior fora que vocês já levaram na vida?"]

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Utopia

Sonho fechar esses olhos
e seguir para aquele belo jardim.
As flores recém abertas
começam a roçar em mim.

Corro para longe te procurando,
olho para todos os lados,
ainda não encontrando
tudo aquilo que você arrancou de mim.

Ao longe eu te vejo.
O seu sorriso abre,
e te abraçar é meu desejo.
Eu te encontrei, enfim.

Corremos para a felicidade,
sem medo de ser feliz.
Contra a tristeza temos imunidade,
para tudo diremos sim.

O abraço - ah, o abraço!
Mais forte do que nunca nos aquece.
Você se afasta afrouxando um pouco o laço,
Olha para mim e vejo que um amor assim não se esquece.

- Falta pouco para a gente se ver!,
você me diz.
E então eu acordo
da oportunidade de ser feliz.



[tive esse sonho há dois anos mas só acordei agora]
 
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