terça-feira, 13 de outubro de 2015

Adeus, meu amor.

Confesso que levou um tempo para te aceitar como você é. Levou um certo tempo até que eu percebesse que eu não poderia mais moldá-lo de acordo com o que eu queria, e resolvi dar uma chance. Sim, eu estava errrada quando tentava te mudar. Fique feliz, muito feliz, ao perceber que poderíamos ser felizes juntos.
Mas mais uma vez eu estava enganada. Eu estava feliz com você, postava nossas fotos juntos, cheia de hashtags amorosas, mas no fundo algo ainda não estava certo. No fundo eu esperava que ainda poderíamos ser melhores.
Eu acreditava que se algumas partes estragadas fossem cortadas, e as partes boas fossem melhoradas, eu seria feliz com você, o tempo todo, para sempre.
Mas ainda assim, após esse processo demorado de cuidado, carinho e mudanças, a felicidade não era plena. Era 1 dia de alegria para 4 de frustração.
Por isso, hoje eu digo: adeus, meu amor.
Talvez não seja um adeus definitivo, talvez estejamos apenas dando um tempo... Que será decisivo para eu saber com certeza se quero você na minha vida ou se será melhor essa separação ser definitiva.
Nada é certo... Então talvez seja melhor dizer: até logo, cabelo cacheado.
A progressiva já está marcada para amanhã.
Se essa for mais uma frustração na minha vida e eu sentir sua falta da forma que você é, nos vemos daqui (cerca de) 1 ano.

quarta-feira, 15 de julho de 2015

Não dá mais.

Quando eu me mudar, vou sentir muita saudade da minha mãe. De morar perto da minha irmã. De paparicar meus cachorros todos os dias. De ter uma praça em frente de casa. Do silêncio. Do cheiro incrível das plantas após um temporal. De ouvir as maritacas que sempre passam por lá no final da tarde.
Mas nada - NADA - paga o pânico que sinto todos os dias a caminho do ponto de ônibus e quando volto do trabalho. Passa moto, passa carro, passa homem... Já penso que vão me assaltar ou pior... Minhas pernas começam a tremer e às vezes preciso até parar pra respirar e voltar ao normal.
Sei que a violência está em todos os lugares. Mas sei que naquele bairro, tão lindo, porém cercado por favelas, a violência se apresenta semanalmente - com tiroteios, assaltos, mortes e estupros.
Duro vai ser sair de lá pensando: minha mãe ainda está lá. Esse é outro pânico que tenho ao sair de casa. Fico com medo que invadam nossa casa (porque isso aconteceu várias vezes com nossos vizinhos) e façam algum mal a ela e aos meus bichos. Porque o problema do assalto não é o que perdemos materialmente. O problema é que levam nosso celular e, por desespero, podem levar nossa vida junto. Se têm a incrível misericórdia de nos deixar a vida, levam embora pelo menos o nosso sossego. Vão-se os anéis e fica o dano psicológico.

quarta-feira, 10 de junho de 2015

A breve história de um perfumista.

Tudo começou com um aroma de Ma Chérie. A garota que o usava, Patrícia, se sentou ao lado de Carlos na aula de artes na 4ª série e automaticamente passou a ser a mais querida dele até a 7ª, quando ela passou a usar Miss Dior e se tornou a senhorita de um cara mais alto e mais forte do 1º ano.

Pouco depois foi fisgado pela Gabriela. A Sabatini. Quem a portava, na verdade, se chamava Sandra, e foi a primeira a brindá-lo com um beijo. E a primeira a presenteá-lo com um tapa, quando ele sem querer disse: Eu te adoro, Gabi.

Logo veio a irresistível Carol, com seu Very Irrésistible e se tornou sua primeira namorada. O namoro acabou quando entraram na faculdade e Carol queria "se conhecer melhor" (ou seja, conhecer outros garotos). Coincidentemente, isso foi justamente quando o frasco do perfume terminou e ela passou a usar o La Vie Est Belle. Para Carlos, a vida não era mais tão bela.

Passou por alguns perfumes. Laguna, CH, Euphoria, 212 Sexy, Fantasy... Aliás, esse último ele passou a detestar, já que a menina passou a persegui-lo depois que terminaram, pois na cabeça dela, eles nasceram um para o outro e deveriam ficar juntos para sempre. Ele deu graças aos céus dela não usar o Forever and Ever e ter desistido da perseguição depois de um tempo.

Carlos então focou em seu trabalho como perfumista. Ao conseguir seu primeiro emprego, saiu para comemorar com os amigos em um bar e conheceu Ana, com seu Coco Mademoiselle. Inspirava confiança, amor, amizade e tudo que ele procurava. Se casaram e o frasco acabou justamente quando descobriram que estava para chegar um menino na vida deles. Desde então, Ana passou a usar o Light Blue.

Quando o filho, Thiago, tinha 7 anos, Ana passou a ter um novo amor: o Coco, sem o Mademoiselle. Dizia que era um perfume que a inspirava na hora de tomar decisões. E era esse perfume que ela usava aquela noite, após o jantar, quando decidiu pedir a Carlos o divórcio. Aparentemente, ela tinha um novo amor além do Coco.

Se encantou por Renata, mas quando soube que ela não tinha um perfume favorito, que gostava de variar, tratou de desistir dela.
Se interessou por Marina, mas para ela o perfume era um veneno que causava câncer... Ele logo percebeu que a vida entre ela e um perfumista seria algo próximo de um inferno.

Até que um dia, a colega de trabalho Adriana passou por ele e ele pensou: como nunca reparei nela antes?
Pensou bem e entendeu: ele nunca tinha ligado muito para o J'adore, mas agora ela estava diferente. Ele estava envenenado por algo diferente.
Até hoje o Midnight Poison de Adriana compartilha a prateleira com o The One de Carlos.





quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Da série "Burrices dos Starks"


Ned Stark: 
- AHAAAAAA! DESCOBRI, CERSEI, SUA VAGARANHA! UHUUUUU LERO LERO!





Robb Stark: 
- Perdi metade do meu exército porque matei o velhote, o que fazer...? CLARO! VOU PEDIR UM EXÉRCITO PRO MEU EX FUTURO SOGRO, UM CARA MALA COM QUEM EU FUREI A PROMESSA DE ME CASAR COM A FILHA! VAI DAR CERTO! Meu deus, sou um gênio.





Cat Stark:
- Tentaram matar meu filho e me falaram que essa faca é do Duende. LOGO, O CULPADO É O DUENDE! CLARO! ÓBVIO!






Starks, meus queridos, eu amo vocês, vocês são a minha família, mas assim não tem como defender vocês!!!!!!
 
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