quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Uma luz no fim do túnel

Lembro bem do dia que minha amiga disse "Não seria melhor terminar? Sempre que falo com você, você está chorando por causa dele!". Bom, não que eu falasse com muita freqüência com minha amiga, mas era fato que que sofria muito quando meu ex não era ex. Até hoje, quando olho para trás não entendo o que me prendia a ele. Respondi à minha amiga que sim, era melhor terminar. O que fiz? Liguei para o fulano fazendo as pazes.
Vivi uma paixão obsessiva (nunca amei aquele ser!). Fiquei dois anos e meio com a peça e vou te dizer que foram os dois anos e meio mais mal gastos da minha vida, exceto pelo seguinte: aprendi muito de mim mesma. Aprendi que não se pode fazer outra pessoa gostar de você. Aprendi que por mais que o vigiemos, quando o cara quer, ele apronta. Aprendi que tudo acaba. Talvez, se não fosse pelo aprendizado que tive, meu atual namoro não daria certo. O amor verdadeiro é tão diferente! Talvez a paixão obsessiva seja um presente nosso para as pessoas que não merecem ser amadas por nós.
O que aconteceu no fim? Ele me pediu um "tempo" para "pensar". Essa foi a luz no fim do túnel. Mandei ele pastar. Estava, enfim, livre dessa obsessão. Aliviada.

6 comentários:

Malu Azzoni disse...

Quando realmente é pra acontecer, surge tudo naturalmente, a gente nem precisa se esforçar.
Valeu pela vista
Bjss*:

Camila disse...

Meniina então se ele não tivesse pedido o tempo vc estaria come le até hoje!!! =/

Ah quando vc aprender a NÃO amar hahaha me avisa!
\o/

(*apesar que eu AMO amar!)

Joji disse...

Ah, suponha que a vida é única ( e ela é sim. ), de que adianta se prender à mesma pessoa até a sua morte?

Joji disse...

A não ser que você se lembre de sua "vida passada" e me prove que o amor não é uma reação do seu cérebro ao prazer, discordo totalmente.

Se você não experimentar todos os horizontes, vai morrer se arrependendo de ter gasto sua vida em vão.

E mesmo que você tenha outra vida, de que adianta se você não vai lembrar de seus erros e acertos?

Oq conta é o Agora, e não as teorias pós - morte da sociedade.

Logo, se prender ou deixar de experimentar, é sim um erro.

Bárbara Krammer disse...

tem um presentinho pra ti no meu blog :D

Anônimo disse...

Não sei como vim parar aqui, para dizer a verdade, estava navegando pelos blogs, e acabei aqui.
Acredito em destino, e que certas coisas chegam até nos por algum motivo. E o que você escreveu, me tocou muito, pois acabo de sair de relacionamento, e agora fico me perguntando o por que estava com ele. E cheguei a conclusão que nunca amei ele de verdade, simplesmente eu nem sei o que sentia. E par min no começo foi um horror ter terminado, e hoje olho e vejo ainda bem que eu enxergue aquela luz no fim do túnel!
E uma frase que você usou em outro post sobre o Orkut, gostei muito, até estou usando no MSN.
“É difícil admitir que aquele cara, que você espalhava aos quatro ventos o quanto era perfeito, na verdade, não presta”

 
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