sábado, 4 de julho de 2009

E-mails Diários (ou EDs)

Logo quando ele partiu para Cingapura, decidi mandar um e-mail por dia para ele por dia, já que o horário ia ser totalmente inverso. Enquando ele estivesse dormindo, eu estaria acordada. Isso servia de incentivo a mim para dormir de tarde também (não me julguem mal, eu não tinha mesmo o que fazer naquelas férias, isso me deixou louca!). Eu ia dormir pedindo muito que sei lá minha alma conseguisse encontrar a dele nos sonhos. Claro que eu não conseguia, e se conseguia, não lembrava. Mas eu sentia que dormindo de tarde, eu estava mais perto dele.
Ele também me mandava um e-mail por dia, contando as novidades, mandando as fotos da viagem... Mas esses e-mail foram mais importantes do que muita gente imagina. Foi por ele as primeiras declarações fofas, além do "Estou apaixonado" e "Eu não me canso de olhar pra você!" que ele me disse pessoalmente. Lá eu confessei que não sabia o que era exatamente o que eu sentia, pois era algo totalmente novo. Ele disse que também se sentia assim... Eu dava pulos de alegria quando, por volta do meio-dia, chegava um e-mail dele!
Claro, não passamos essas três semanas (quase quatro!) apenas no e-mail. Nossa sorte era o esquema de telefone que tem na casa da família dele, que dá para ligar para telefone fixo daqui (parece que é coisa de satélite, não sei). Todas as minhas noites, manhãs dele, logo que ele acordava e pouco antes de eu ir dormir, ele me ligava.
E foi assim que passei as férias de julho de 2007. Ansiando pelo meio-dia e pouco para ler os e-mails dele. Ansiando pelo soninho de tarde para ficar mais perto dele. Ansiando pela noite para ouvir a voz dele. Ansiando para o fim das férias para sentir novamente o abraço dele. Coisa de pessoa apaixonada? Não. Coisa de pessoa que ama e sente saudades.

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